Letra
[Ricardo Koctus/John Ulhoa]
O mundo é um grande pão com manteiga
café com leite
Nunca mais,
nunca mesmo sobre qualquer assunto
Obtemperarei...assim espero
Porque sei calcular o valor
de um amor que desponta
Eu meço pelo tamanho da dor
Que no final eu sei que vai sobrar
É preciso dizer, é preciso dizer
Ié, ié, ié, ié, ié, ié, ié
Tá na hora, tá na hora
Todo mundo foi embora e eu sobrei
Aqui feito um bobo só pensando nela
Já soprei a vela e vou deitar
Até as pernas melhorar
vou voltar a caminhar
E se Deus quiser Ele vai me chamar
Eu também quero e eu vou, eu vou
Eu também quero e eu vou, eu vou
E você como vai? Tudo bem
Intão vem. Como não? Eu também
Tudo bão? Tá não
Cê também? Intão vão
1. And Now
2. Mamãe Ama é o Meu Revólver
3. Vida Imbecil
4. Gol de Quem?
5. Sertões
6. Onofle
7. Sobre o Tempo
8. A Volta do Boêmio
9. Qualquer Bobagem
10. Ring My Bell
11. Ok! All Right!
12. Vida de Operário
13. Spoc
14. Ob-La-Di-Ob-La-Da
Curiosidades
John e Ricardo são atleticanos, Xande é cruzeirense e Fernanda é Cruzeiro e Corinthians.
Ouça a versão do Pato Fu para o Hino do Atlético Mineiro: aqui.
Ficou fora do projeto da Revista Placar.
Que diabos é isso?
Como assim “GOL DE QUEM?” ?
Barbosa, pode ser considerado um dos jogadores mais injustiçados da história do esporte no país. A máxima de que um só erro pode apagar todos os acertos vitimou-o talvez mais do que ninguém.
Diz-se que todo grande time começa com um grande goleiro, e com o Vasco não foi diferente. Com Barbosa sob suas traves, o clube deu início à construção do maior time de sua história, aquele que ficou conhecido como Expresso da Vitória. Jogando neste time, Barbosa acabou se tornando o jogador que conquistou o maior número de títulos com a camisa do Vasco.
Maior goleiro dos anos 40, e titular da seleção brasileira por um longo período, Barbosa tinha tudo para ser glorificado e eternizado unanimemente como um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro, não fora um fatídico acidente na tarde do dia 16 de julho de 1950. Naquele dia, o Brasil decidia a Copa do Mundo, no Estádio do Maracanã, contra o Uruguai, dependendo apenas do empate, que os gols de Friaça, para os anfitriões, e Schiaffino, para o Uruguai, iam garantindo. Até que se sucedeu o momento mais trágico da história do futebol nacional;o craque uruguaio Gigghia recebeu lançamento e quando parecia que ia cruzar, chutou. A bola entrou entre a trave e Barbosa, que não teve qualquer culpa no lance. O “Maracanazzo” tornou-se porém a via-crúcis de Barbosa, que nunca readqüiriu o prestígio que dispunha antes daquela imemorável tarde.
Por muito tempo, muitos brasileiros afirmavam que “não se podia confiar em um goleiro negro”. Na Copa de 94, nos Estados Unidos, o jogador tentou entrar na concentração da seleção brasileira para apoiar os jogadores, mas foi barrado. Constrangido, declarou a repórteres: “No Brasil, a pena máxima por um crime é de 30 anos. Eu pago há 44 anos por um crime que não cometi…”
No dia 7 de abril do ano 2000, quase 50 anos após o “Maracanazzo”, Barbosa faleceu, aos 79 anos, em Praia Grande, litoral paulista, vitimado por um acidente vascular cerebral. Para ele, a justiça não chegou nunca.
“Quando ela tiver que entrar, ela entra mesmo. O jeito é ir lá dentro e pegar a bola para continuar.” (Barbosa, goleiro da Seleção Brasileira na Copa de 50) - Site Futbrasil
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