Letra
[Robinson Moshi/John Ulhoa]
Ningemwa imamade osoroshimeni attekita
Atsui genbakuo hitoride uketa Nippon
Yokute yasukute kireina shouhinwo
Sekaini utteiru,
Genbaku no adao kaeshiteiru
Honmonono amerikaseino amplio
Akete bikkuri,
Hotondono buhinwa nihonsei
Watashi wa omotta no aa shikataganai
Made In Japan! Doo-doo-doo-doo-doo...
Made In Japan! Doo-doo-doo-doo...
Made In Japan! Doo-doo-doo-doo-doo,
Doo-doo-doo, doo-doo-doo,
Doo-doo-doo-doo-doo-doo-doo-doooooo-doo!
Projekuto-niwa himitsuga-aru
Korewa nasa-ga kaiketsu-suru
Korede watashiwa anshinda,
Nasa-wa itsumo watashitati-no yokoni tsuiteiru
Made In Japan! Doo-doo-doo-doo-doo...
Made In Japan! Doo-doo-doo-doo...
Made In Japan! Doo-doo-doo-doo-doo,
Doo-doo-doo, doo-doo-doo,
Doo-doo-doo-doo-doo-doo-doo-doooooo-doo!
Korede watashiwa anshinda,
Nasa-wa itsumo watashitati-no yokoni tsuiteiru
1. Made In Japan
2. Isopor
3. Depois
4. Um Ponto Oito
5. Imperfeito
6. Morto
7. O Filho Predileto do Rajneesh
8. Perdendo Dentes
9. Saudade
10. O Prato do Dia
11. Quase
Curiosidades
Música Incidental: Mah Na Mah Na – Muppets Show.
Essa citação dos Muppets foi devidamente autorizada assim como o trecho de Burt que há na música "Morto".
Ricardo: Tem letra em japonês e é extremamente absurda. Fala de uma história interessante (a letra é uma ficção científica sobre um projeto secreto da Nasa para evitar a vingança nuclear japonesa). Os japoneses que a ouviram se deliciaram com a música. É a invasão do Japão após experimentar a bomba A.
Tradução - Fernanda: Colocamos a tradução da música no encarte de Isopor, mas acredite, tem gente que não a vê. O refrão é "Made In Japan"!
Fernanda: Desde o primeiro disco que lançamos, há músicas em outros idiomas.
Para lançar uma música em japonês temos o álibi perfeito: sou neta de japoneses, a bola vermelha da nossa marca é a bandeira do Japão, tocamos acompanhados dos japs! É muito bom ver as pessoas cantando em japonês.Vários fãs cantam a música melhor até do que eu!
Fernanda: “Como a gente compôs a música? O meu marido John não sabia escrever japonês e então fez a música em português e chamou o Robson Mioshi, que é um amigo nosso, pra fazer a tradução. Eu, quando fui cantar, chamei uma professora de japonês pra me ensinar o idioma. Assim que eu gravei a música, pedi para a minha avó ouvir. Coloquei o fone nela, perguntei “entendeu, batian?”, ela disse “ah, entendi um pouquinho”. Acho que o sotaque ou a construção do japonês que a gente usou é diferente do que ela aprendeu.
Tradução
Até há pouco
Todos aqui na Terra
Tínhamos um grande medo
Que depois de ter experimentado sozinho
O calor da Bomba H
O Japão iria se vingar
Com tecnologia silenciosa
Melhor e mais barata
Menor e mais bonita
Um dia fui abrir
Pra ver como era dentro
Meu amplificador valvulado
Americano legítimo made in USA
Fiquei estarrecido ao perceber
Que metade das peças
Eram japonesas!!
O começo do fim!
Made in Japan
Mas a Nasa tem um projeto secreto
Que vai resolver isso pra nós
E agora já estou mais tranqüilo
Isso me deixa bem mais calmo
A Nasa sempre vai estar do nosso lado!
Clipe
Criação e direção: Jarbas Agnelli.
Direção de arte também: Jarbas Agnelli.
Direção de efeitos especiais: Tomas Duque Estrada.
Animadores: Marcio Matos, Cristian Lucas e Enzo M. Jaune.
Produção: Aguinaldo Rocca.
O clipe é 100% digital. Não há nenhuma cena que não tenha sido gerada ou composta no computador (Macintosh).
Programas utilizados: Electric Image e After Effects.
O clipe foi produzido em exatos 30 dias.
Assista: Canal Pato Fu no YouTube.
Todas as roupas e os robôs foram desenhados especialmente para o clipe, baseados em animações japonesas.
As roupas foram feitas sob medida em Toronto, Canadá, por Scott Maple, usando moldes e termoplástico.
Os textos em japonês foram supervisionados por Rubens Akihiro Onuma.
A música que toca na cena dos alto-falantes é um remix de Made in Japan feito pelo DJ Marky (SP).
(Também há um remix feito pelo John)
Na roupa da Fernanda está escrito "Fernanda Takai " e no capacete "máquina 5".
Na perna do robô japonês está escrito "Made in Japan".
O texto do botão da arma sônica é "alto falante".
Nos adesivos do ombro do robô lê-se "guerreiro gigante", "soldado especial" e "Made in Japan".
Os movimentos marciais foram coreografados por José Luis Chama, bi-campeão mundial de Hapikido.
Todas as texturas foram especialmente fotografadas para o clipe: cimento, parede do hangar, botões e painéis do cockpit, sujeiras, ferrugens, etc.
O design do robô americano é basado em um Oldmobile 1968.
Todos os operários na verdade são uma só pessoa: Aluizer Malab (empresário do Pato Fu).
Jarbas: No final de abril, recebi uma ligação da Fernanda Takai, do Pato Fu, dizendo que tinha visto meu videoclipe dos discos voadores. Ela disse que tinha gostado muito e me convidou para dirigir o terceiro clipe de seu disco, "Isopor". De cara, já gostei do tema da música, uma disputa tecnológica entre Japão e EUA, cantada em japonês, com um divertidíssimo arranjo do Dudu Marote usando uma velha canção de "Vila Sésamo" como melodia do refrão. (clique no robô acima para ler mais)
John: Made in Japan deu um trabalho...aquelas roupas que a gente usou eram muito desconfortáveis e a gente tinha que ficar muitas horas...quando a gente tirou estava tudo com corte, com pele, com sangue saindo, com hematomas.
João Gordo: O clipe é foda!! Fernanda : Parece clipe de fora...
João Gordo: ...é bem Pizzicato Five.
Clipe preferido do John e do Ricardo:
John: O meu predileto é do Jarbas também, o Made In Japan. Ele tem várias coisas que eu gostaria que ver num clipe, aquela coisa dos robôs japoneses, hoje é meio comum, mas foi um achado na época. Foi a primeira vez que teve no Brasil um clipe com animações daquela qualidade, além de ser uma música em japonês, eu lembro de estar muito feliz naquela época pensando Pô, a gente colocou uma música em japonês nas paradas…
Ricardo: Eu fico com o John no Made In Japan. Apesar dele ter começado muito feliz e terminado dolorido, com aquelas roupas, aqueles tubos de PVC…